terça-feira, 15 de setembro de 2015

Água e oxigênio: a mágica


A água oxigenada, formada por solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H²O²), ao entrar em contato com o ferimento ocasiona uma reação química de decomposição, transformando este em água (H²O) e oxigênio (O²) É uma substância bem perigosa que pode causar sérias lesões na pele se utilizada pura. Por isso, só é usada nesse estado por profissionais em laboratórios químicos.Os frascos vendidos no comércio traz o produto diluído em água comum, com sua concentração classificada em volumes: o mais fraco é o volume 10 ou 3%, para aplicação caseira, enquanto o volume 20 é mais utilizado em hospitais.A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada.


Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem. É pouco divulgada e pode-se entender facilmente. Um produto barato e simples de usar torna-se um grande  concorrente com outros, desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares.

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"A água oxigenada é uma substância química composta de nada além de água e oxigênio. O processo de oxidação deste material é incrivelmente eficiente para exterminar organismos que causam doenças, e a AO (para abreviar) é considerada um dos melhores e mais seguros desinfetantes do mundo. Ela simplesmente "queima" micro-organismos através da oxidação.

Entretanto, essa substância possui tantas outras utilidades que foi realmente difícil selecionar as melhores e mais importantes para compartilhar com você. Portanto, eu fiz o melhor que pude para realçar algumas das coisas boas que você pode fazer com AO.

Dica: Certifique-se de utilizar a solução em 3% (10 volumes) para a maioria dos itens a seguir e não a use para nada interno. NÃO A BEBA. Soluções mais fortes, como as de 30% podem causar danos se ingeridas.


1 Clareie suas roupas com AO em vez de água sanitária

Se você adicionar uma xícara de AO quando for lavar roupas brancas, notará uma sensível melhora na qualidade do branco. É também uma ótima maneira de livrar-se de manchas insistentes como as de sangue ou vinho tinto. Para sangue, simplesmente coloque AO sobre a mancha, aguarde um minuto e enxágue, esfregando, em água fria.

2 Estimule o sistema imunológico

O nosso corpo produz sua própria AO para combater infecções. Nossas células sanguíneas, também chamadas de Leucócitos, são as responsáveis pelo combate às doenças, vírus e infecções, e algumas delas produzem AO como primeira maneira de contra-atacar e defender o organismo de toxinas, infecções, vírus, parasitas e similares.

3 Prepare um banho rejuvenescedor e desintoxicante

Pegue 2 litros de AO em 3% e despeje em uma banheira com água quente. Entre na banheira e, por 30 minutos, desfrute de um ótimo banho de imersão, acrescentando água quente sempre que for necessário. Este procedimento ajuda a tirar manchas da pele, desintoxica seu corpo e lhe proporciona uma sensação de rejuvenescimento e vigor muito agradável.

4 Para tratar de micoses nos pés

Para curar micoses nos pés, faça uma misture de 50% AO e 50% de água, colocando-a num borrifador para aplicar sobre a área afetada (especialmente os dedinhos) todas as noites. Deixe secar naturalmente.

5 Para tratar de micoses tipo candidíase

Duas ou três vezes por semana, banhe a área afetada com uma solução de 2 colheres de sopa de AO 3% adicionada a água destilada.

6 Para a limpeza de sua escova de dentes e outros objetos de higiene pessoal

Nós utilizamos muitos objetos que precisam ser mantidos limpos e desinfetados, como escova de dentes e aparelhos ortodônticos. Use uma pequena quantidade de AO 3% diluída em água fria para fazer uma solução limpadora que os manterá limpos e livres de germes.

7 Para tratar de infeções externas

Se você tem um corte que infeccionou, coloque a área afetada de molho, ou uma compressa de gaze embebida em AO 3% sobre a área várias vezes ao dia. AO é extremamente eficiente para tratar de infecções. Você pode também tomar um banho como o descrito no item 3 para livrar-se de micoses, furúnculos ou outras infecções cutâneas. 

Obs.: Não deixe compressas de AO sobre feridas abertas por muito tempo. Esfregue a solução e pronto. Compressas com AO podem danificar os tecidos de feridas abertas se forem aplicadas por um período muito longo.

8 Exterminar infecções causadas por ácaros

Já foi reportado por pacientes que borrifar AO sobre a pele infectada por ácaros que picam e causam irritações, efetivamente os elimina com grande eficiência. Borrife a área afetada algumas vezes e aguarde alguns minutos entre as aplicações.

9 Auxiliar no tratamento de sinusites

Acrescente uma colher de sopa de AO 3% a uma xícara de água destilada, e use esta solução como spray nasal. Você poderá ter que ajustar a quantidade de AO conforme a seriedade do problema. Comece com apenas uma colher de sopa.

10 Utilizar como enxaguante bucal e para cuidados com os dentes

Coloque uma colher de sopa com AO 3% na boca e mantenha o líquido por 10 minutos, uma vez ao dia. Não engula, apenas cuspa. Este procedimento livrará você das aftas e também irá clarear seus dentes. Também será útil no caso de uma dor de dente que você não tem como tratar naquele momento. 10 minutos várias vezes ao dia diminuirão a dor a níveis suportáveis.
Também funciona como enxaguante bucal eficiente e de baixo custo. Preste atenção: não beba AO e enxágue a boca com água comum após o uso.

11 Clarear a cor do seu cabelo

AO é uma substância descolorante, é claro, e pode ser usada para clarear seu cabelo. Pegue um vidro de AO 3% e dilua um pouco numa solução com água, 50/50 (metade AO, metade água). Ao tomar seu banho, quando seu cabelo ainda estiver úmido, borrife-o com a solução, penteando-o em seguida. O resultado não será um tom de loiro queimado, mas sim, mechas em tons mais claros para quem tem cabelo castanho, avermelhado ou loiro escuro. Também é uma mudança gradual, portanto, você não ficará com a aparência diferente de uma hora para outra.

12 Limpar suas lentes de contato

Sendo um eficaz desinfetante devido ao seu poder notável para dissolver as proteínas que se acumulam nas lentes, AO não apenas limpa as suas lentes como também aumenta seu nível de conforto se você tiver olhos sensíveis, pois remove aqueles agentes irritantes orgânicos que a maioria das soluções não limpa.

13 Melhora o desempenho da sua máquina de lavar louça

Adicione 60ml de AO 3% à sua formula regular e veja como sua louça ficará mais branca e limpa.

14 Certifique-se de que as superfícies onde você cozinha estão livres de contaminação

Encha um borrifador com a solução 50/50 que nós já mencionamos (50% de água, 50% de AO) e borrife sua tábua de cozinha e superfícies onde você prepara refeições para eliminar salmonella ou outras bactérias que podem estar crescendo por ali. Para maior segurança, use vinagre depois da AO.

15 Faça um desinfetante eficaz e de baixo custo

Faça um desinfetante muito eficaz e de baixo custo, não-tóxico e que pode ser utilizado em frutas, verduras, tigelas dos bichos de estimação, utensílios e similares. A combinação de vinagre com AO provou ser, em vários estudos, extremamente eficaz para eliminar bactérias como salmonella, shigella e e.coli. Para isso, prepare DOIS borrifadores. Não os misture. Um deles conterá vinagre comum e outro, AO.

(Dica: A luz é ruim para AO, tornando-a inativa. Portanto, a melhor maneira de mantê-la é dentro de um vidro).

16. Eliminar mofo

Se você percebeu aqueles pequenos pontos nas suas paredes, provavelmente causados por umidade, é melhor eliminá-los agora do que mais tarde, pois podem tornar-se tóxicos e perigosos. Limpe a parede afetada com AO algumas vezes ao dia para exterminá-los.

17 Auxiliar na germinação de sementes

Se você está tentando fazer com que sementes germinem e cresçam fortes, acrescente 30ml de AO 3% a 1 litro de água e deixe as sementes de molho nesta solução por uma noite. Todas as vezes que você molhar as sementes, adicione a quantidade de AO mencionada anteriormente. As sementes crescerão mais rapidamente e serão mais resistentes.

18 Preparar verduras e legumes

Lave legumes e verduras ou deixe-as de molho em uma pia cheia de água fria com 1/4 de xícara de AO 3%. Verduras claras (como alface) devem ficar de molho por 20 minutos, enquanto legumes com a casca mais espessa e escura (como pepinos) podem permanecer de molho por 30 minutos. Em seguida, escorra a água, seque-os e ponha-os no refrigerador. Este procedimento não apenas exterminará bactérias como também eliminará substâncias químicas e conservará os alimentos frescos por mais tempo."

Fonte: António de A.

Onde você poderá ler mais:

domingo, 26 de julho de 2015

Aos 27 anos você começa a envelhecer




"De acordo com cientistas, a velhice começa aos 27 anos, quando nossas capacidades mentais começam a definhar. O ponto mais alto de nossa habilidade mental é aos 22 anos. Então ela se mantém estável por cinco anos até começar a decair.

Para o professor condutor da pesquisa, Timothy Salthouse, os resultados indicam que os tratamentos desenvolvidos para controlar o envelhecimento mental devem ser iniciados muito antes, enquanto os sinais de esgotamento cognitivo ainda não estão tão visíveis."  Fonte:  http://hypescience.com/velhice-comeca-aos-27-anos-de-idade/


A História da Velhice
por:  Daniela de Lemos, Fernanda Palhares, João Paulo Pinheiro e Thaís Landenberger

            A velhice sempre tem acompanhado a humanidade como uma etapa inevitável de decadência, declinação e antecessora da morte. A palavra velhice é carregada de significados como inquietude, fragilidade, angústia. O envelhecimento é um processo que está rodeado de muitas concepções  falsas, temores, crenças e mitos. A imagem que se tem da velhice mediante diversas fontes históricas, varia de cultura em cultura, de tempo em tempo e de lugar em lugar. Esta imagem reafirma que não existe uma concepção única ou definitiva da velhice mas sim concepções incertas, opostas e variadas através da história.
            O estudo da visão que a sociedade tem das pessoas velhas remonta aos tempos dos Babilônios, Hebreus e da Grécia Antiga. Ao longo da história há grande importância dada para problemas básicos inerentes à velhice, vantagens e inconvenientes inerentes a mesma e como fazer para impedir o processo de envelhecimento.  Para os Babilônios a imortalidade e formas de como conservar a juventude estiveram muito  presentes. A Grécia Clássica relegava os velhos a um lugar subalterno e a beleza, a força e a juventude eram enaltecidas como se evidenciava para alguns filósofos gregos. Porém, Platão trouxe uma nova visão onde a velhice conduziria a uma melhor harmonia, prudência, sensatez, astúcia e juízo.
            Na sociedade romana os anciões tinham uma posição privilegiada. O direito romano concedia a autoridade de pater familiasaos anciões. Quanto mais poderes lhes eram concedidos, mais a ira de novas gerações se voltava contra os velhos. A República Romana também conferia cargos importantes no senado aos anciões como “patrícios”. A imagem negativa da velhice foi combatida por Sêneca mas foi em Cícero,  com sua obra "A Senectude" que a velhice encontrou seu maior defensor.
            Em sociedades antigas o ancião era visto com uma aura de privilégio sobrenatural que lhe concedia uma vida longeva e como resultado, este ocupava um lugar primordial, onde a longevidade se associava com a sabedoria e a experiência. Assim era nas sociedades orientais, principalmente na China e Japão.
            Nas culturas Incas e Aztecas, a população anciã era tratada com muita consideração. A atenção a esta população era vista como responsabilidade pública.
            Os antigos Hebreus também se destacavam pela importância que davam a seus anciões, que, em épocas de nomadismo eram considerados os chefes naturais dos povos que eram consultados quando necessário. Na cultura hebraica encontramos Matusalém que era considerado como se tivesse vivido 969 anos.
            Uma vida longa era vista mais como uma benção do que como uma carga, e esta benção é vista nos patriarcas bíblicos.
            Com a queda do Império Romano os anciões também foram perdendo seu lugar de destaque na sociedade, mais uma vez se tornaram vítimas da superioridade juvenil. No sistema de estratificação por idade de cada sociedade estava implícito o fato de que a idade era um determinante básico do que os indivíduos podiam e deviam fazer.
            Em termos gerais, a etapa do Cristianismo expôs uma visão negativa da velhice. Este tema deixou de interessar aos escritores cristãos que mencionavam a velhice com relação a moral e a associavam com decrepitude, feiúra e pecado. (ver Santo Agostinho).
            O século VI identificou a velhice com a cessação da atividade, iniciando ali a concepção moderna de isolamento dos velhos em retiros. Por outro lado, o homem medieval temia e buscava os meios de escapar da velhice, seja por meio da fantasia, seja por meio da ciência. Nos períodos do Renascimento e do Barroco persistiu a idéia da inevitável decrepitude e do caráter melancólico da velhice. A crença de que o diabo movia a fantasia por humores  justificou a perseguição e execução de milhares de mulheres anciãs, conhecida como a caça às bruxas. A Idade Média se caracterizou também pela época dos mais fortes e dos poderios militares, o que colocava os anciões como submetidos aos mais fortes e formavam parte da população escrava e servil.
            Durante os séculos XIV e XV, a peste e a cólera foram seletivas deixando um saldo de milhares de mortos e uma grande população velha que havia sobrevivido às pestes. Este fato trouxe como conseqüência o fortalecimento do poder das pessoas de mais idade e um aumento do conflito entre as gerações que havia diminuído ao final do Império Romano. As pessoas velhas começaram a ser ridicularizadas em ambientes públicos. A literatura e a arte se uniram para ridicularizar os anciões a despeito de grandes expoentes de idade avançada que realizaram suas obras neste período como Leonardo Da Vinci e Michelângelo. Apesar da presença artística o velho continuava tendo pouca importância social e se encontrava em uma situação precária e ambígua.
            O século XVI se caracterizou por uma violência e um ataque contra a velhice, como conseqüência da adoração e culto da beleza e juventude. Willian Shakespeare personificou vários aspectos da velhice, como em “Rei Lear”. Erasmo de Roterdâ, em sua obra “Elogio da Loucura” concebia  a velhice como uma carga e a morte como necessária. Ele considerava que a loucura era o único remédio contra a velhice.
            O pensamento científico que caracterizou os séculos XVI e XVII introduziu novas formas de pensar que enfatizavam a observação, experimentação e verificação, podendo-se então, descobrir as causas da velhice mediante um estudo sintomático. Ainda assim prevalecia a ambivalência em relação à velhice.
            Durante os séculos XVII e XVIII foram feitos muitos avanços no campo da fisiologia, anatomia, patologia. As transformações que ocorreram na Europa nos séculos XVIII e XIX refletiram em uma mudança na população anciã. O número de pessoas em idade avançada aumentou e os avanços da ciência permitiram descartar vários mitos acerca da velhice. Contudo, a situação dos velhos não melhorou. O surgimento da Revolução Industrial e do urbanismo foram derradeiros para os anciões que, sem poder trabalhar, foram reduzidos à miséria.
            No final do século XIX os avanços da medicina propiciaram a divisão de velhice e enfermidade e no século XX surgem agerontologia e a geriatria como disciplinas formais.
Os mitos que permanecem a respeito da velhice, prejudicam o bom envelhecimento e dificultam uma inserção dos velhos na sociedade.
            O que se percebe são ciclos que ocorrem ao longo da história. Períodos em que os  idosos são valorizados são seguidos por crises entre jovens e velhos e posterior desvalorização do ancião. Hoje, para uma parcela economicamente ativa da população idosa, existe um movimento de valorização, pois esta população está impulsionando mercados como o de turismo e serviços para a terceira idade.
            Os meios de comunicação, da forma como estão hoje inseridos em nossa vida, também têm um papel importante na construção desta terceira idade. A televisão e o cinema, particularmente, possuem um grande potencial para influenciar nos conceitos acerca da velhice. As parcelas da população mais influenciáveis são as crianças e jovens. Estes meios funcionam como um espelho da sociedade e contribuem para estabelecer ou validar modelos de comportamento. Porém o número de pessoas idosas que aparecem nos programas ou filmes não corresponde a realidade encontrada na sociedade. Neste caso a mensagem que pode estar sendo passada é de que o velho não é importante. Os estereótipos negativos também são muito explorados.
            No início da década de 90 ocorreu uma leve mudança na visão negativa da velhice em programas e filmes como “Assassinato por escrito”, “Cocoon” e “Conduzindo miss Daisy” e o surgimento de idosos como mercado consumidor pode ainda alterar mais este quadro.
            A imagem passada pelos meios de comunicação afeta também a auto-estima dos idosos. A validação social é crucial para o desenvolvimento de todas as pessoas e os anciões não são diferentes. Faz-se necessário uma conscientização da importância desses meios na constituição da velhice. Assim podemos começar a mudar a visão que nossa sociedade possui do que é ser velho hoje em dia.
Os Mitos Sobre a Velhice
            Vários mitos até hoje cercam a condição da velhice. Dentre eles:
          O Mito da Senilidade"
          O Mito do Isolamento Social,
          O Mito da Inutilidade
          O Mito da Assexualidade


A velha rabugenta  

 


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PRECEPARA NÃO SE TORNAR RABUGENTA(O)


sexta-feira, 17 de abril de 2015

PRECE PARA NÃO SE TORNAR RABUGENTA(O)













  

  
 Ó Senhor, tu sabes melhor do  que eu que estou envelhecendo a cada  dia.
Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice  de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer  ocasião.
Livra-me, também, Senhor,  deste desejo enorme que tenho de querer pôr  em  ordem a  vida dos outros. Devo entender que eles podem,  às vezes, estar com a  razão.

Ensina-me a pensar nos  outros e a  ajudá-los,  sem jamais me impor sobre  eles, mesmo considerando com modéstia a  sabedoria que acumulei e que penso ser uma  lástima não passar adiante.

Tu sabes, Senhor, que desejo  preservar alguns amigos e uma boa relação com os  filhos e netos, e que só se os preserva  quando não há intromissão na vida  deles.

Livra-me, também, Senhor, da  tolice de querer contar tudo com detalhes e  minúcias e dar  asas  à minha  imaginação, para  voar diretamente ao ponto que  interessa.

Não me permita falar mal de  alguém.
Ensina-me a fazer silêncio sobre  minhas dores e doenças...

Elas estão  aumentando e, com isso, a vontade de  descrevê-las vai crescendo a cada ano que  passa. 

Não ouso pedir o dom de ouvir  com alegria a descrição das doenças alheias; Seria pedir muito.
Mas, ensina-me, Senhor, a  suportar ouvi-las com paciência. 

Ensina-me a maravilhosa  sabedoria de saber que posso estar errado em  algumas ocasiões. 
Já  descobri que pessoas que acertam sempre são  maçantes e desagradáveis.

Mas, sobretudo, Senhor, nesta  prece de envelhecimento, peço:
Mantenha-me  o mais  amável possível. 
Livrai-me de ser  santo.
É difícil conviver com  santos!  
 Mas um velho rabugento, Senhor, é obra prima do  diabo!
Poupe-me,  por misericórdia.  
        

 *autor desconhecido
  recebido por e-mail

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Haverá mais rapidez nas cobranças judiciais para o condomínio

Novo Código de Processo Civil traz mais rapidez às cobranças judiciais para o condomínio

As cotas condominiais passarão a ter natureza de título executivo extrajudicial, o que torna a sua cobrança pela via judicial muito mais rápida



Publicado por Bernardo César Coura
O aguardado novo Código de Processo Civil (Lei 13.105 de março de 2015), sancionado pela Presidente da República, traz em seu texto muitas novidades, dentre elas um avanço que há muito é esperado. A notícia é que, com a entrada em vigor do novo CPC, as cotas condominiais passarão a ter natureza de título executivo extrajudicial, o que torna a sua cobrança pela via judicial muito mais rápida.
Embora o atual Código Processual Civil determine que cotas condominiais devam ser cobradas por meio do procedimento sumário — rito processual mais célere — esse procedimento judicial de cobrança, ainda assim, é muito moroso e desgastante para o condomínio.
Isto se dá em razão de que o procedimento sumário disponibiliza ao condômino inadimplente uma série de defesas e recursos processuais que, na maioria das vezes, são utilizados tão somente com o fim de procrastinar o processo. Nesse procedimento, se dá a fase de conhecimento, na qual se produzem as provas necessárias para que o julgador tenha elementos suficientes para proferir uma sentença que aplique o direito ao caso concreto.
Não obstante, o Código Civil imponha o pagamento do rateio de despesas de condomínio, muitas vezes essa imposição tem sido desconsiderada por condôminos que o fazem com apoio nas normas processuais, que, como dito acima, nada mais fazem do que dificultar a cobrança das cotas condominiais não pagas.
O rateio dessas despesas mediante o pagamento da cota é o que motiva aconstituição de um condomínio. A sua razão de ser é a solidariedade existente entre os locatários ou proprietários, ao passo que decidem viver nesse tipo de organização com o intuito de unir esforços para usufruir de uma infraestrutura que não seria economicamente possível manter sem a ajuda de seus pares. É certo, portanto, que o inadimplemento de um condômino reflete diretamente nas contas do condomínio, fazendo recair sobre os demais moradores os encargos extras resultantes da falta de receita.
Esses motivos levavam à discussão acerca da necessidade de dar às taxas e às despesas condominiais força de título executivo extrajudicial, que, em benefício do condomínio credor, diminuiria, e muito, o tempo do procedimento judicial utilizado como meio para sua cobrança. O credor não precisa passar por um penoso processo de conhecimento para a posterior execução quando se trata de título executivo extrajudicial. No atual modelo processual civil, essas taxas só ganham força de título executivo quando não cabe mais recurso contra a sentença que condenou o condômino inadimplente a pagar.
Tendo o título força executiva extrajudicial, a sua cobrança pela via judicial é feita em menos tempo do que se ele não tivesse este status, posto que não é necessário o ajuizamento de uma ação ordinária, onde há a fase de conhecimento, podendo, o credor, ingressar diretamente com a ação de execução para perseguir seu crédito. Na execução de título executivo extrajudicial, o devedor é citado já para efetuar, dentro do prazo de três dias, o pagamento da dívida, sob pena de constrição patrimonial, regra esta que foi mantida pelo Novo CPC.
O acerto legislativo ao elencar as taxas e despesas condominiais no rol dos títulos executivos extrajudiciais — artigo 783, inciso VIII da Lei 13.105/2015 — se dá em razão de que o título executivo extrajudicial, expressando obrigação certa, líquida e exigível, é composto pelo conjunto da convenção de condomínio. Desta, se extrai o critério de divisão das despesas dentre as unidades autônomas condominiais — da ata de assembleia aprovando o orçamento, da discriminação do débito, bem como da data prevista para o seu vencimento. Já a sujeição passiva na execução decorreria do artigo 1.336 do Código Civil, que impõe ao condômino o dever de “contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção”. Assim, não há necessidade de um processo de conhecimento para declarar que o título é exequível, quando ele já contém todos os requisitos de existência de um título executivo, faltando apenas que a lei outorgue tal status.
Com a entrada em vigor do novo CPC, que ocorrerá no próximo ano, um dos maiores avanços, no ramo do Direito Imobiliário, será a mudança na forma de cobrança judicial de contribuições condominiais, o que afastará a necessidade de o condomínio passar pelo moroso e desgastante processo de conhecimento para que receba seu crédito, bastando propor ação de execução de título executivo extrajudicial.


http://bernardocesarcoura.jusbrasil.com.br/noticias/180631433/novo-codigo-de-processo-civil-traz-mais-rapidez-as-cobrancas-judiciais-para-o-condominio?utm_campaign=newsletter-daily_20150415_1030&utm_medium=email&utm_source=newsletter

sábado, 4 de abril de 2015

A canção da alma

terça-feira, 17 de março de 2015

Um novo modo de consumir

POSTED ON 16 DE MARÇO DE 2015 BY CLAIRE DUMAS




Nos últimos anos só se falava em crescimento no consumo e crédito facilitado. Tudo para girar a economia e fazer o mercado se movimentar. No entanto, a data comemorativa em 2015 tem um novo peso, o de não só explicar e guiar a população em direção aos seus direitos no comércio, mas também de ensinar que o consumo deve ser consciente e, consequentemente, sustentável.
Em um momento de incertezas no cenário econômico brasileiro, a atenção do consumidor a seus gastos assumiu uma importância ainda maior. Este é um momento em que não se deve, em hipótese alguma, gastar mais que o salário ganho. Além disso, é importante saber muito bem com o que está se gastando, facilitando assim os cortes dos excessos, aconselha o economista Hipólito Martins Filho. “Corte supérfluos, é fundamental comprar apenas o necessário, não o que deseja. 
Evite qualquer consumo por impulso, prefira pagar à vista, opte por marcas mais em conta e aproveite promoções. Além disso, invista em produtos de durabilidade reconhecida. Quanto a alimentos, procure sempre por produtos da época e evite sazonais, que são mais caros.” O momento também é propício para dissipar a ideia de consumo colaborativo, um conceito apoiado pela Proteste Associação de Consumidores, que divulga amanhã a cartilha Guia da Vida Colaborativa.
O consumo colaborativo nada mais é do que bom senso, afirma a associação. “Por exemplo: se um vizinho tem um carrinho de bebê, com os filhos já criados, por que não trocá-lo ou doá-lo para outro que será pai em alguns meses, se estiver em boas condições de uso?” Partilhar produtos e serviços com outras pessoas facilita a vida e dá acesso a bens que famílias de baixa renda não teriam.
Mesmo quem tem dinheiro para adquirir o que necessita ganha com essa troca, ao reduzir o descarte de produtos, os gastos com energia e água na produção, a derrubada de árvores, ou seja, a degradação ambiental. “Caronas, hospedagem, aulas de idiomas, feiras de vestuário, calçados, brinquedos, games, equipamentos eletrônicos – quase não há limite para o consumo colaborativo”, explica a Proteste. “Esse é o futuro do consumo. As pessoas precisam ter uma noção melhor do que e de como gastar.
Elas precisam investir mais em serviços colaborativos e trocas de produtos, aceitar essa nova abordagem de como é consumir, que pode trazer muitos benefícios”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores. Em Rio Preto, principalmente com a ajuda das redes sociais, cresce, cada vez mais, grupos que estão interessados em praticar o desapego, trocar seus produtos e até realizar doações para aqueles que precisam.
No entanto, para a professora Gláucia Gomes, de 42 anos, adepta do consumo consciente e colaborativo, o movimento ainda está muito aquém do que poderia ser. “Ainda são poucos os grupos de pessoas que estão praticando esse tipo de consumo, mas já é um início. Eu acredito no consumo consciente e acredito que a gente pode mudar essa ideia de consumismo exagerado da sociedade. Precisamos nos reeducar e repassar isso para nossos filhos, amigos, vizinhos”.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A informação e a educação evitam o uso de drogas

”Enquanto os traficantes (incluindo-se agora os virtuais) vendem drogas, para combatê-los o legislador brasileiro, aproveitando-se da emotividade popular, vende o entorpecente das leis penais novas mais duras ("leis duríssimas", dizem). Delírio puro!

“Os jovens dos países mais civilizados, com economia distributiva (Escandinávia, Canadá, Coreia do Sul etc.), são os mais bem informados e, consequentemente, os que menos usam drogas no planeta. Não existe nenhuma lei impeditiva de serem colocados amanhã mesmo todos os jovens (crianças e adolescentes, todos) em escolas de qualidade, em período integral. Essa é a primeira grande revolução que a parceria público/privada deveria promover no nosso país. Tudo o mais não passa de reformas ou, quando muito, de uma demão de tinta nas paredes gastas do enigmático humano (que resiste enxergar o óbvio ululante).
Promotor compra drogas e pede para entregar no fórum
Flávia Mestriner Botelho
Para investigar o tráfico pela internet, um promotor de justiça comprou maconha e recebeu a "mercadoria" encomendada no fórum criminal em São Paulo. A droga foi comprada por meio de um site localizado nos EUA, postada em Fortaleza (CE) e entregue no "domicílio" indicado.

Cena 1: Numa espécie de recordação da primeira transação eletrônica da história (feita no começo dos anos 70, por estudantes de Stanford e do MIT-EUA, envolvendo maconha), o promotor de justiça Cássio Conserino, responsável pela investigação do tráfico de drogas pela internet, também comprou e recebeu a "mercadoria" encomendada (maconha sintética e pentedrona) no fórum criminal da Barra Funda, em São Paulo (Folha 26/10/14). A droga foi comprada por meio de um site localizado nos EUA, postada em Fortaleza (CE) e entregue no "domicílio" indicado.
Cena 2: A revolução tecnológica + os avanços químicos + a globalização estão tornando quase impossível o controle da oferta e do consumo de drogas. Na era prosaica da produção, as drogas saíam exclusivamente das terras terceiro-mundistas, eram processadas de forma caseira e transportadas atabalhoadamente para o destino final. Hoje, com os avanços químicos e a revolução tecnológica (3ª revolução da história), tudo é processado em laboratórios sofisticados, inclusive nos primeiros mundos, e entregue a domicílio (com total discrição). Delivery e anonimato garantidos! Nos escombros da internet (como comprovou o promotor) há um mundo onde o império da lei é muito problemático (apesar dos esforços das autoridades).


De 3 a 5% da população de todo planeta sempre consumiram drogas, em todos os momentos da História (conforme a ONU). A procura por drogas sempre existiu (e, provavelmente, sempre existirá). Erradicar o consumo das drogas é uma vertigem (um delírio). O que está mudando radicalmente (com a revolução tecnológica e o avanço da ciência química) é o lado da oferta. Incontáveis sites convencionais (visíveis) oferecem todos os tipos de droga imagináveis. Para cada site fechado pela polícia ou Justiça (como o Utopia, na Holanda, em 2/14), brotam outros 10. Os usuários mais precavidos, no entanto, para reduzir os riscos, compram a droga no mundo invisível da "deep web" (que é centenas de vezes maior que a internet ostensiva que conhecemos). A web é como um iceberg: a parte que desponta para além da superfície, visível, não é nem 10% da extensão total do conteúdo existente na rede. Essa camada mais profunda e obscura ("rede das sombras") é conhecida como "deep web". Todo seu conteúdo, normalmente, fica fora do alcance de qualquer mecanismo de pesquisa, como o Google. Só pode ser alcançado por softwares sofisticadíssimos. Nela há de tudo, principalmente tudo que é proibido. Fecha-se um site (como o Silk Road foi fechado em 2013, pelo FBI), abrem-se outros 10 para preencher o vazio (Agora, Evolution etc.). O número de artigos à venda somente nos 18 criptomercados acompanhados pela DCA (Digital Citizens Alliance) passou de 41 mil para 66 mil entre janeiro e agosto de 2014 (Carta Capital).
No site Evolution as ofertas cresceram 20%, para 36 mil produtos, somente nos dois últimos meses - julho e agosto/14 (Carta Capital). São faturados milhões de dólares por ano nesse mercado. Os compradores, do mundo inteiro, usam pseudônimos para não serem identificados. Tudo é enviado pelo correio (com alta taxa de satisfação dos clientes). Garante-se o anonimato. A compra de drogas no criptomercado (cocaína, heroína, maconha etc.), apesar dos problemas, é muito mais segura que nas ruas. O Silk Road 2.0 (que foi reaberto depois de fechado pelo FBI, repita-se) movimentou US$ 1,2 bilhão entre 2011 e 2013, com a comercialização de drogas como haxixe do Marrocos, cogumelos dos Estados Unidos e cocaína da Holanda, e de remédios controlados, aparelhos para espionagem, joias falsas e pornografia.
O anonimato referido fica mais blindado ainda se o comprador usa a moeda virtual chamada "bitcoin", que possibilita a realização de transações cifradas. De acordo com o site Tech Tudo, a Bitcoin é uma unidade monetária online, criada em 2009, e que permite a transferência anônima de valores. É uma moeda descentralizada, ou seja, não conta com nenhum órgão responsável pelo seu gerenciamento. Está fora, até agora, do controle eficaz dos governos e dos fiscos. As transações de Bitcoins são feitas a partir da rede de compartilhamentos P2P (pontoaponto). Elas são geradas por seus próprios usuários, por meio do processamento dos computadores, bastando o usuário instalar o programa necessário para participar da rede de moedas no seu PC (o programa funciona em todos os sistemas operacionais). A medida é uma forma de prevenção contra uma possível crise financeira no sistema de Bitcoin. A moeda é variável e segue as leis de mercado (quanto maior a procura, maior sua cotação). Em 2012, seu valor era de cerca de US$ 9; em janeiro de 2013, valia cerca de US$ 13. Já em novembro deste mesmo ano, a mesma quantidade de bitcoin chegou a valer US$ 1.000. Hoje uma unidade sai por US$ 340, cerca de R$ 990.
(...)
As drogas são maléficas para a saúde (assim como o álcool, o tabaco, o açúcar etc.). As ciências médicas tornaram isso indiscutível. Mas esse não é o único consenso em torno delas: o outro é que aguerra repressiva (decretada em 1971, por Richard Nixon) fracassou, sobretudo nos países terceiro-mundistas, com instituições capengas, onde o império da lei é precário ou praticamente nulo. A repressão não vem produzindo resultados positivos (diminuição do consumo ou da oferta) e sabe-se que ela gera muitas consequências negativas (como o encarceramento massivo de pobres e pequenos traficantes, que constituem 25% dos presídios brasileiros). Pensar de forma contrária é pura emoção e/ou ignorância, que remam contra a maré (numa espécie de nova marcha da insensatez). 
(...)


Seu filho deve ajudar nas tarefas


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ajude à criança a desenvolver sua inteligência emocional


"Dizer, o tempo todo, que a criança é a mais linda do mundo não vale muito. Autoestima de verdade tem mais a ver com permitir que ela se sinta segura, arrisque-se mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias. O elogio é válido desde que seja pertinente. 'Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o esforço'."

5 pilares para o seu filho desenvolver inteligência emocional
 BY CLAIRE DUMAS

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, tampouco se frustra ou se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções, como explica o psicólogo Marcelo Mendes, da PUC-Campinas (SP).

A habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante quanto o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente. Ou seja, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo. Veja cinco pontos-chave para desenvolver a QE no seu filho:

Vínculos afetivos e efetivos: Até os laços familiares exigem empenho e manutenção para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias. Isso vai contribuir para que o seu filho se sinta seguro e saiba que pode contar com você.

Autoestima: Dizer, o tempo todo, que a criança é a mais linda do mundo não vale muito. Autoestima de verdade tem mais a ver com permitir que ela se sinta segura, arrisque-se mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias. O elogio é válido desde que seja pertinente. “Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o esforço. Aí, sim, a criança será motivada a sempre superar a si mesma.” Isso quer dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática!” , diz a psicopedagoga Quézia Bombonato, da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

Resiliência: Está relacionada à capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos. Uma revisão de estudos da Universidade da Pensilvânia (EUA) descobriu que equipes escolares preocupadas em ensinar resiliência e otimismo no dia a dia protegem as crianças contra a depressão, aumentam a satisfação com a vida e melhoram a aprendizagem. O exercício dessa habilidade depende da interação com o outro, ao fazer com que a criança entenda que nem sempre tudo vai acontecer como deseja. Às vezes, é preciso esperar, outras, é necessário ceder ou recuar.

Frustrações: Uma boa dose delas dá ao seu filho algo importante: choque de realidade. Não ganhar um brinquedo ou perder um jogo podem fazê-lo sofrer, mas são ótimos ensaios para as situações que precisará enfrentar mais para a frente, quando se deparar com um “não”. Saiba que ele vai se decepcionar e chorar. Mas também vai aprender. Além de dar a negativa, você precisa fazer com que ele entenda o porquê. Assim, vai adquirir uma consciência crítica e a proibição se traduzirá em aprendizado. E se vier a birra, ofereça apoio e afeto. Verbalize que ele está chorando porque sente raiva ou está decepcionado, mas que tem de lidar com isso.

Brincadeira (muita!): Toda angústia ou receio que incomoda seu filho e ele não sabe expressar pode ser manifestado de forma espontânea no ato de brincar. É pela diversão, principalmente coletiva, que se desenvolve o senso de competência, de pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar. “O brincar e a arte são formas de expressão que possibilitam elaborar situações do cotidiano, externando sentimentos”, explica Adriana Friedmann, antropóloga e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (SP). Quando uma criança brinca de casinha e se põe no lugar da mãe, tem a chance de refletir sobre as ações e características do imitado. Ao interagir com outras crianças, aprende a respeitar a opinião do outro, descobre que existem regras e que nem sempre tudo será do jeito dela.

Fnte: Crescer




domingo, 24 de agosto de 2014

Vazamento em condomínio e o síndico

No condomínio onde moro, o síndico diz 
que a coluna e os canos verticais são 
de responsabilidade do condômino. 
 Aqui, uma  tentativa de fazê-lo entender 
que está errado. Será que consigo? (Lenibeatriz)


Vazamento em condomínio


Rodrigo Karpat*
Constatando-se qualquer vazamento nas unidades, a primeira providência é solicitar que um encanador ou engenheiro defina a origem do problema. Com esse parecer do profissional em mãos, pode ser definido de quem é a responsabilidade e iniciada a solução do caso.


Vazamento em condomínio é um fantasma que sempre assombra síndicos, subsíndicos, conselheiros e moradores. O principal problema é que, diante de qualquer vazamento, os condôminos acionam o sindico, o zelador e até mesmo a administradora. Acontece que, na maioria das vezes, este problema não é de responsabilidade do condomínio.

A rede de água do condomínio está dividida em horizontal e vertical. Quando os vazamentos nas unidades forem oriundos de canos horizontais, ou seja, ramais, a responsabilidade de reparo é dos moradores. A questão é verificar se a água está vazando da própria unidade ou no apartamento do vizinho de cima.

Os vazamentos dentro das unidades oriundos de canos verticais, colunas, são de responsabilidade do condomínio. A manutenção e a troca de colunas precisam ser realizadas e programadas com a periodicidade necessária. Indício desta necessidade é quando a água começa a apresentar ferrugem, o que é sinal de corrosão no tubo galvanizado e pode inclusive apresentar risco a saúde.

Os problemas mais comuns são vazamentos de ramais nos banheiros e infiltrações de modo geral. Nesses casos o condomínio não tem responsabilidade e não deve se envolver. Salvo se o problema tomar outro vulto, no caso de começar a atingir outras unidades.

Quando o condômino que tem um vazamento no ramal exigir que o condomínio tome providências. O condomínio pode ajudar, contatando via telefone ou por escrito o proprietário da unidade que originou o vazamento ou fornecendo os contatos ao morador com a unidade que tem o vazamento. Mas ressalte-se outra vez que, o problema de vazamento entre unidades não é do condomínio.

Constatando-se qualquer vazamento nas unidades, a primeira providência é solicitar que um encanador ou engenheiro defina a origem do problema. Com esse parecer do profissional em mãos, pode ser definido de quem é a responsabilidade e iniciada a solução do caso.

A responsabilidade do condomínio é sempre pelo bem comum. E ele somente deve interferir quando o problema entre unidades se tornar um problema coletivo ou quando a origem do problema não é de fácil identificação.

Caso seja identificado que o problema é da coluna do edifício, caberá ao condomínio sua manutenção e a devolução do apartamento do condômino nas condições anteriores. Não sendo possível a reposição na forma original caberá ao sindico negociar a reposição com o condômino.

Ao condômino caberá fornecer o acesso da empresa contratada ao local da manutenção. O impedimento poderá acarretar medida judicial compelindo o condômino a fornecer o acesso judicialmente.

Se o morador da unidade em que há vazamento não realizar o reparo, o condômino penalizado poderá ingressar nos Juizados Especiais Cíveis visando o reparo e o ressarcimento do prejuízo. Porém, antes do ingresso com a medida judicial deve-se notificar a unidade informando a situação.


*Rodrigo Karpat
Advogado especialista em Direito Imobiliário, consultor em condomínios e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos, os cidadãos honestos irão lutar por esse ideal!



Eduardo Campos, os cidadãos honestos irão lutar por esse ideal!



Pena que não acredito na Marina.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Obra completa de Fernando Pessoa, grátis


O portal Domínio Público disponibiliza para download a poesia completa de Fernando Pessoa. O acervo contempla toda a obra conhecida do poeta português. Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, em junho de 1888, e morreu em novembro de 1935, na mesma cidade. É considerado, ao lado de Luís de Camões, o maior poeta da língua portuguesa e um dos maiores da literatura universal. Poemas mais conhecidos foram assinados pelos heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, além de um semi-heterônimo, Bernardo Soares, que seria o próprio Pessoa, um ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa e autor do “Livro do Desassossego”, uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século 20. 







domingo, 3 de agosto de 2014

A tesoura mastiga? Amole em casa

Encontrei esse vídeo achei a dica muito interessante.

Não testei ainda, mas vocês poderão fazê-lo.

Peguem um copo velho.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Dez erros que fazem seu currículo ir para o lixo



BY CLAIRE DUMAS

O currículo é o primeiro contato do empregador com o candidato. Se há problemas com esse documento básico, mesmo um bom profissional pode ser desqualificado para uma entrevista.
Com a ajuda de especialistas em RH, listamos alguns equívocos frequentes em CVs que espantam os recrutadores. Veja abaixo o que evitar no seu “cartão de visitas” profissional:

1. Falta de dados pessoais

A ausência de informações importantes como idade, contatos ou endereço residencial no CV pode atrapalhar um candidato.

“Se não possuir logo de cara dados básicos sobre o candidato, é provável que o recrutador passe logo para o próximo”, afirma Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH.

2. Excesso de dados pessoais

Incluir informações demais sobre você é tão ruim quanto apresentar poucas. “É completamente desnecessário apresentar no currículo números de documentos como CPF e RG”, diz Erica Isomura, especialista em RH no Vagas Tecnologia. Sua foto pessoal também é dispensável, com raras exceções. 

3. Lacunas sem explicações

Na descrição das experiências profissionais, é importante não deixar nenhum período descoberto. “Por exemplo, se você escreve que trabalhou numa empresa de 2000 a 2002, e só menciona o próximo vínculo empregatício em 2006, o recrutador vai se perguntar o que aconteceu nesses 4 anos da sua vida”, diz Karpat.

4. Mentiras

Escrever no currículo que você fala inglês fluentemente se o seu nível é intermediário, por exemplo, é um tiro no pé.
De acordo com Paulo Dias, diretor da unidade de recrutamento e seleção da Mariaca, transparência é essencial. “Se você mentir no currículo, será desmascarado na entrevista, e vai ser muito pior”, explica.

5. Erros de português e falta de revisão

Os três especialistas ouvidos foram unânimes e enfáticos sobre a impressão negativa causada por um currículo escrito fora da norma culta da língua.
O mesmo vale para problemas de digitação. “Não basta passar o corretor ortográfico, é preciso revisar atentamente os textos que você escreve”, alerta Erica Isomura, do Vagas Tecnologia.

6. Tamanho exagerado

Para um candidato em início de carreira, uma página é suficiente para o CV. No caso de profissionais mais experientes, o limite pode ser de duas a três páginas, na opinião de Paulo Dias, da Mariaca.

“Currículos muito longos e prolixos dificultam a localização de informações importantes”, explica.

7. Autoavaliação sobre comportamento

Não é recomendável usar qualificações elogiosas a sua maneira de ser no currículo. “Gabar-se sobre o quão ousado você é pode até irritar o recrutador”, afirma Dias.
O ideal é deixar esse julgamento para quem vai entrevistar você. Ainda assim, vale usar adjetivos mais concretos, como “sólida experiência” ou “intenso contato com a atividade X” na síntese de qualificações.

8. Formatação “criativa demais”

Para a esmagadora maioria dos profissionais, o texto do CV deve vir em fontes clássicas como Times New Roman e Arial, em tamanho legível e na cor preta. Usar negrito, itálico ou sublinhado também é permitido.
“Para cores, no máximo uma, e de preferência sóbria, como cinza ou azul”, explica Karpat, da Gábor RH. A exceção existe para designers e outros profissionais ligados a criação e arte.

9. Derrapar na versão em inglês do currículo 

“CVs mal traduzidos deixam uma péssima impressão no recrutador”, afirma Paulo Dias, da Mariaca. Segundo ele, usar ferramentas como o Google Tradutor, por exemplo, transmite descaso ou falta de domínio da língua estrangeira.

10. Ser evasivo e/ou ambíguo

“Às vezes recebemos currículos que não esclarecem o nível de experiência, o objetivo e nem sequer a área em que o candidato pretende trabalhar”, conta Erica Isomura, do Vagas.
Outro erro comum é ser vago na descrição das suas experiências ou não mencionar todos os cargos ocupados em cada passagem profissional.

Fonte: Exame






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